domingo, 9 de julho de 2017

A CRUZ de CRISTO como Padrão de Deus

                               
“Mostrou-me também assim: e eis que o Senhor estava sobre um muro, levantado a PRUMO; e tinha um prumo na sua mão. E o Senhor me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um PRUMO. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o PRUMO no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele”. Amós 7:7- 8

O Prumo de Deus Amós 7:1-9

No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel seria julgado.
Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó
Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos.

Para entender o padrão de Deus temos que entender sobre a figura de autoridade:

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas”. Romanos 13:1

“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos”. 1 Pedro 2:13-15

Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. "Honra teu pai e tua mãe" - este é o primeiro mandamento com promessa - "para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra".  Efésios 6:1-3    

 Cristo como autoridade: 

“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".  Mateus 28:18-20  

Autoridade -  significa o direito e a capacidade de comandar, fazer leis, exigir obediência e julgar. Em outras palavras, a nossa autoridade é o fundamento ou o padrão que temos para distinguir o certo do errado.
  Em todas as áreas, tem que haver um padrão de autoridade. Para as distâncias, a autoridade é o metro; para o peso, é a balança; para o tempo, o relógio; na escola, o diretor. Dependemos da autoridade para tudo o que realizamos; sem autoridade, só há confusão e anarquia.

Também na religião, a autoridade é vital. Como podemos discernir o certo do errado? Qual o fundamento que usamos para descobrir a vontade de Deus?



                                 O PADRÃO DE DEUS É A CRUZ.
 “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,  E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da SUA CRUZ, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.  A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo vos reconciliou.  No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis”, Colossenses  1.19-22

 SOMENTE ENTENDENDO OS BENEFÍCIOS DA CRUZ PERCEBEREMOS O QUANTO ELA É IMPORTANTE. A CRUZ É O CORAÇÃO DO CRISTIANISMO E SEM ELA NÃO HÁ EVANGELHO.

1.      A PROPICIAÇÃO -  é o primeiro beneficio da cruz de Cristo. (Rm 3: 23-26). 23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;  Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.  Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;  Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”.

Através da cruz Cristo torna Deus Pai novamente propício a nos. Ou seja, a ira de Deus é apaziguada e voltamos a estar em paz com ele (Rm 5:1). É o homem voltando a ser amigo de Deus.

2.     A JUSTIFICAÇÃO é outro beneficio  da cruz.  Com as nossas próprias forças e inteligência não conseguimos se tornar justos diante de Deus. Todas as nossas boas obras são trapos de justiça perante o Senhor (Is 64:6). Por mais que tentemos nunca cumprimos toda a Lei de Deus. Assim sempre somos injustos. Deus por sua graça vem e nos justifica. Nos torna justos mediante o sacrifício de Cristo.
 Justificar é tornar justo. Justiça essa que não vem de nos, mas de Cristo. Somos revestidos pela justiça de Jesus de modo que quando Deus olha para nós enxerga ele.

   “ Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos”. (Rm 5:15).

3.    A REDENÇÃO  (Rm 3: 23-24). 23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;  Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”.

Redenção se refere ao pagamento da nossa dívida. Cristo na cruz pagou nossa dívida de pecados para nos dar liberdade. Deixamos de ser escravos do pecado para termos agora a oportunidade de uma nova vida.

 Antes da cruz éramos inimigos de Deus, injustos e escravos do pecado. Depois dela somos amigos de Deus, justos e livres. A cruz mudou as nossas historias pessoais e a historia da humanidade. Ela é o ponto de contato entre nos e a divindade. Que quando nos sentirmos acuados e sozinhos por causa das provações da vida, lembremos-nos da cruz. Mesmo com a toda dor e sofrimento ele foi até o fim. E um dia voltará para buscar sua igreja.


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