“Mostrou-me também assim:
e eis que o Senhor estava sobre um muro, levantado a PRUMO; e tinha um prumo na sua mão. E o Senhor me disse: Que vês
tu, Amós? E eu disse: Um PRUMO.
Então disse o Senhor: Eis que eu porei o PRUMO
no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele”. Amós 7:7- 8
O Prumo de Deus Amós 7:1-9
No início do capítulo 7,
Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo
consumidor e o prumo. Nas duas
primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de
destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria
atrás. Israel seria julgado.
Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído
conforme a planta de Deus,
cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó
Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para
ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. A mesma medida
usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus não
procurava alterações e “melhoramentos” humanos.
Para entender o padrão de
Deus temos que entender sobre a figura de autoridade:
“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais,
pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram
por ele estabelecidas”. Romanos 13:1
“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade
constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, seja aos
governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os
que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês
silenciem a ignorância dos insensatos”. 1 Pedro 2:13-15
Filhos, obedeçam
a seus pais no Senhor, pois isso é justo. "Honra teu pai e tua mãe" -
este é o primeiro mandamento com promessa - "para que tudo te corra bem e
tenhas longa vida sobre a terra". Efésios 6:1-3
Cristo como autoridade:
“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos". Mateus 28:18-20
Autoridade - significa o direito e a capacidade de
comandar, fazer leis, exigir obediência e julgar. Em outras palavras, a nossa
autoridade é o fundamento ou o padrão que temos para distinguir o certo do
errado.
Em todas as áreas, tem que haver um padrão de
autoridade. Para as distâncias, a autoridade é o metro; para o peso, é a balança;
para o tempo, o relógio; na escola, o diretor. Dependemos da autoridade para
tudo o que realizamos; sem autoridade, só há confusão e anarquia.
Também na religião, a autoridade é vital. Como
podemos discernir o certo do errado? Qual o fundamento que usamos para
descobrir a vontade de Deus?
O
PADRÃO DE DEUS É A CRUZ.
“Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E
que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da SUA CRUZ, por meio dele
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na
terra, como as que estão nos céus. A vós também, que noutro
tempo éreis estranhos, e inimigos no
entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo vos reconciliou. No corpo da sua carne,
pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e
inculpáveis”, Colossenses 1.19-22
SOMENTE ENTENDENDO OS BENEFÍCIOS DA CRUZ PERCEBEREMOS O
QUANTO ELA É IMPORTANTE. A CRUZ É O CORAÇÃO DO CRISTIANISMO E SEM ELA NÃO HÁ
EVANGELHO.
1. A PROPICIAÇÃO - é o primeiro
beneficio da cruz de Cristo. (Rm 3: 23-26). 23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus; Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção
que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça
pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para
demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e
justificador daquele que tem fé em Jesus”.
Através da cruz Cristo
torna Deus Pai novamente propício a nos. Ou seja, a ira de Deus é apaziguada e
voltamos a estar em paz com ele (Rm 5:1). É o homem voltando a ser amigo de
Deus.
2.
A JUSTIFICAÇÃO é outro beneficio da cruz. Com as nossas próprias forças e inteligência
não conseguimos se tornar justos diante de Deus. Todas as nossas boas obras são
trapos de justiça perante o Senhor (Is 64:6). Por mais que tentemos nunca
cumprimos toda a Lei de Deus. Assim sempre somos injustos. Deus por sua graça
vem e nos justifica. Nos torna justos mediante o sacrifício de Cristo.
Justificar é tornar justo. Justiça
essa que não vem de nos, mas de Cristo. Somos revestidos pela justiça de
Jesus de modo que quando Deus olha para nós enxerga ele.
“ Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um
morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom
pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos”. (Rm 5:15).
3.
A REDENÇÃO (Rm 3: 23-24). 23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”.
Redenção se
refere ao pagamento da nossa dívida. Cristo na cruz pagou nossa dívida de
pecados para nos dar liberdade. Deixamos de ser escravos do pecado para termos
agora a oportunidade de uma nova vida.
Antes da cruz éramos inimigos de Deus,
injustos e escravos do pecado. Depois dela somos amigos de Deus, justos
e livres. A cruz mudou as nossas historias pessoais e a historia da
humanidade. Ela é o ponto de contato entre nos e a divindade. Que quando nos
sentirmos acuados e sozinhos por causa das provações da vida, lembremos-nos da
cruz. Mesmo com a toda dor e sofrimento ele foi até o fim. E um dia voltará
para buscar sua igreja.
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