Introdução
A história da tentação de Jesus é uma das mais conhecidas e estudadas na Bíblia. Ela apresenta um momento crucial na vida de Jesus, quando Ele enfrentou as tentações do diabo antes de começar seu ministério público. Neste estudo bíblico, vamos explorar as três tentações que Jesus enfrentou e como elas se relacionam com o contexto político, religioso e econômico da época.
Além disso,
vamos analisar a natureza do Reino de Deus, que é a ideia de que o
reino é oposto ao mundo em que vivemos. Vamos refletir sobre como
podemos aplicar a mensagem de Jesus em nossas vidas diárias e trabalhar para
construir um mundo mais justo e compassivo.
Nesse estudo lidaremos com as tentações no contexto político, religioso e econômico daqueles dias. Cada tentação aborda uma dessas ofertas do tentador. Começaremos com a tentação política.
I.
A
tentação de Cristo no Deserto.
·
Jesus jejuou 40 dia e teve fome:
O número
quarenta representa prova e opressão na história hebraica. O dilúvio durou
quarenta dias e quarenta noites, os hebreus andaram pelo deserto por quarenta
anos, Moisés ficou em cima da montanha por quarenta dias e quarenta noites, e
Golias provocou os israelitas pela mesma quantidade de tempo. Independente do
número real de dias, o número quarenta assinalou escolhas dolorosas para Jesus.
·
Os cinco símbolos-chave na história da tentação
ajudam a desvendar o seu significado, pois cada símbolo recorda episódios-chave
na história hebraica.
O pão, o diabo,
o deserto, a montanha e o templo.
ü
Cada símbolo recorda episódios-chave na história
hebraica.
ü
O diabo, a ameaça à santidade, leva as coisas à
total ruína.
ü
Os israelitas enfrentaram muitas tentações no
árido deserto, onde comeram pão do céu (maná).
ü
Deus revelou os Dez Mandamentos a eles em uma
alta montanha.
ü
Deus habitava no santo templo.
·
A
montanha, o templo e o pão.
ü
Jesus rejeitou a tentação de transformar pedras
em pão, afirmando que "nem só de
pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus"
(Mateus 4:4).
ü
Ele rejeitou a tentação de pular do pináculo do
templo, afirmando que "não tentarás
o Senhor teu Deus" (Mateus 4:7).
ü
Ele rejeitou a tentação de adorar o diabo em
troca de poder, afirmando que "ao
Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4:10).
ü
Jesus afirmou a importância de seguir a vontade de Deus e promover o amor e a compaixão
em vez da violência e da força. Ele desafiou o status quo e abalou as
estruturas de poder, ensinando que o chamado radical do reino ultrapassava a
lealdade a outras instituições humanas.
1.
A
montanha:
·
A montanha tem um significado simbólico
importante na história da tentação e na vida de Jesus. Na Bíblia, a montanha é frequentemente associada a Deus e à
sua presença.
·
Foi na montanha que Deus encontrou seu povo
através de Moisés (Êxodo 24).
·
Jesus subiu a uma montanha para orar e
renovar-se (Marcos 6:46)
·
E foi lá
que ele chamou seus discípulos (Lucas 6:12-13).
·
Além disso, Jesus pregou o Sermão da Montanha,
que é considerado um dos seus ensinamentos mais importantes e influentes. (
Matheus 5.1).
·
A montanha também foi o local onde Jesus foi transfigurado diante de seus
discípulos (lucas 9. 27-28).
·
E onde
ele foi crucificado. ( Mc 15. 22)
·
A montanha é um símbolo da presença de Deus e da
importância da oração e da renovação espiritual na vida de Jesus e de seus
seguidores.
A. Mateus
4:8 - é uma passagem bíblica que relata
a terceira tentação de Jesus no deserto, quando o diabo o levou a um monte
muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória, oferecendo-os a
Jesus em troca de que Ele o adorasse.
No entanto, Jesus recusou a oferta e afirmou que só Deus deveria ser adorado. Essa passagem é vista como um exemplo da força e da fidelidade de Jesus em resistir às tentações do diabo e permanecer fiel ao Pai. Pois quando o homem se cursa ao poder politico é adora outro Deus.
o
Os grupos revolucionários:
o
Os
Zelotes - como um grupo
revolucionário que resistiu ao domínio romano na Palestina. Eles acreditavam
que a única maneira de restaurar a independência judaica era através da luta
armada contra os romanos.
o
Um dos discípulos de Jesus é chamado de "Simão,
o Zelote" em Lucas 6:15.
o
Os
Fariseus - como um grupo religioso
progressista que criticava Jesus por seu desrespeito pelas suas leis de pureza
ritual. Eles eram conhecidos por sua interpretação rigorosa da lei judaica e
sua ênfase na observância das tradições religiosas
o
Os Saduceus - como um grupo religioso de direita amava
a lucrativa operação no templo. Eles
eram conhecidos por sua interpretação mais literal da lei judaica e sua
rejeição de crenças populares como a ressurreição dos mortos e a existência de
anjos.
o
Herodes,
o Grande, um governante judeu que chegou ao poder na Palestina como um
fantoche romano em 37 a.C. Herodes era conhecido por sua crueldade e governou
com mão de ferro, matando membros de sua própria família e outros que ele
considerava uma ameaça ao seu poder. Ele também construiu vários edifícios e
monumentos, incluindo o Templo de Jerusalém, mas sua governança foi marcada por
tumultos e revoltas. Herodes morreu em 4 a.C. e seu reino foi dividido entre
seus filhos.
Jeus ameaçou o status quo e abalou as estruturas dos
Saduceus, Fariseus, Romanos e rebeldes. Ele promoveu atos de compaixão e amor,
em vez de punição e violência. O amor era o novo padrão do Seu reino de Deus.
Ø
A
mensagem revolucionária de Jesus baseada no amor e na compaixão
Aprenda como Jesus foi revolucionário ao atacar a raiz
do problema - o mal que muitas vezes amarra as intenções e instituições
humanas. Descubra como Ele chamou ao arrependimento, pediu por amor e anunciou
que somente Deus deveria ser adorado.
B. O chamado radical
do Reino de Deus
- O exemplo de Jesus em abraçar os coletores
de impostos e publicanos, que eram odiados pelos rebeldes zelosos por explorar
os judeus sob o poder do governo romano.
Ø
é um exemplo de como ele desafiou as normas sociais e religiosas de sua época.
Ø
Os coletores de impostos eram vistos como
traidores que exploravam os judeus sob o poder do governo romano, e eram
odiados pelos rebeldes zelosos.
Ø
No entanto, Jesus não apenas os abraçou, mas
também os convidou para se juntar ao seu grupo de discípulos.
Ø
Isso
demonstrou que o chamado radical do reino de Deus ultrapassava a lealdade a
outras instituições humanas e que o amor e a compaixão deveriam ser estendidos
a todos, independentemente de sua posição
social ou política.
Ø Além disso, Jesus ensinou que a verdadeira riqueza não está nas posses materiais, mas na riqueza espiritual e na relação com Deus.
Conclusão
Em suma,
o exemplo de Jesus em abraçar os coletores de impostos e publicanos é um
exemplo de como ele desafiou as normas sociais e religiosas de sua época e
promoveu o amor e a compaixão em vez da violência e da força.
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