domingo, 1 de outubro de 2023

O reino de DEUS - As ARMADILHAS TRIPLA

 Introdução

            A história da tentação de Jesus é uma das mais conhecidas e estudadas na Bíblia. Ela apresenta um momento crucial na vida de Jesus, quando Ele enfrentou as tentações do diabo antes de começar seu ministério público.  Neste estudo bíblico, vamos explorar as três tentações que Jesus enfrentou e como elas se relacionam com o contexto político, religioso e econômico da época.

Além disso, vamos analisar a natureza do Reino de Deus, que é a ideia de que o reino é oposto ao mundo em que vivemos. Vamos refletir sobre como podemos aplicar a mensagem de Jesus em nossas vidas diárias e trabalhar para construir um mundo mais justo e compassivo.

Nesse estudo lidaremos com as tentações no contexto político, religioso e econômico daqueles dias. Cada tentação aborda uma dessas ofertas do tentador. Começaremos com a tentação política.

I.                    A tentação de Cristo no Deserto.

·         Jesus jejuou 40 dia e teve fome:

O número quarenta representa prova e opressão na história hebraica. O dilúvio durou quarenta dias e quarenta noites, os hebreus andaram pelo deserto por quarenta anos, Moisés ficou em cima da montanha por quarenta dias e quarenta noites, e Golias provocou os israelitas pela mesma quantidade de tempo. Independente do número real de dias, o número quarenta assinalou escolhas dolorosas para Jesus.

·         Os cinco símbolos-chave na história da tentação ajudam a desvendar o seu significado, pois cada símbolo recorda episódios-chave na história hebraica.

O pão, o diabo, o deserto, a montanha e o templo.

ü  Cada símbolo recorda episódios-chave na história hebraica.

ü  O diabo, a ameaça à santidade, leva as coisas à total ruína.

ü  Os israelitas enfrentaram muitas tentações no árido deserto, onde comeram pão do céu (maná).

ü  Deus revelou os Dez Mandamentos a eles em uma alta montanha.

ü  Deus habitava no santo templo.

 

·         A montanha, o templo e o pão.

ü  Jesus rejeitou a tentação de transformar pedras em pão, afirmando que "nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4:4).

ü  Ele rejeitou a tentação de pular do pináculo do templo, afirmando que "não tentarás o Senhor teu Deus" (Mateus 4:7).

ü   Ele rejeitou a tentação de adorar o diabo em troca de poder, afirmando que "ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4:10).

ü  Jesus afirmou a importância de seguir a vontade de Deus e promover o amor e a compaixão em vez da violência e da força. Ele desafiou o status quo e abalou as estruturas de poder, ensinando que o chamado radical do reino ultrapassava a lealdade a outras instituições humanas.

 

1.       A montanha:

·         A montanha tem um significado simbólico importante na história da tentação e na vida de Jesus. Na Bíblia, a montanha é frequentemente associada a Deus e à sua presença.

·         Foi na montanha que Deus encontrou seu povo através de Moisés (Êxodo 24).

·         Jesus subiu a uma montanha para orar e renovar-se (Marcos 6:46)

·          E foi lá que ele chamou seus discípulos (Lucas 6:12-13).

·         Além disso, Jesus pregou o Sermão da Montanha, que é considerado um dos seus ensinamentos mais importantes e influentes. ( Matheus 5.1).

·         A montanha também foi o local onde Jesus foi transfigurado diante de seus discípulos (lucas 9. 27-28).

·          E onde ele foi crucificado. ( Mc 15. 22)

·         A montanha é um símbolo da presença de Deus e da importância da oração e da renovação espiritual na vida de Jesus e de seus seguidores.

A.      Mateus 4:8 -  é uma passagem bíblica que relata a terceira tentação de Jesus no deserto, quando o diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória, oferecendo-os a Jesus em troca de que Ele o adorasse.

  A interpretação dessa geralmente é entendida como uma tentação para Jesus usar Seu poder para governar o mundo de uma maneira política e materialista, em vez de seguir o caminho espiritual que Deus havia planejado para Ele

No entanto, Jesus recusou a oferta e afirmou que só Deus deveria ser adorado. Essa passagem é vista como um exemplo da força e da fidelidade de Jesus em resistir às tentações do diabo e permanecer fiel ao Pai. Pois quando o homem se cursa ao poder politico é adora outro Deus.

o   Os grupos revolucionários:

o   Os Zelotes -  como um grupo revolucionário que resistiu ao domínio romano na Palestina. Eles acreditavam que a única maneira de restaurar a independência judaica era através da luta armada contra os romanos.

o   Um dos discípulos de Jesus é chamado de "Simão, o Zelote" em Lucas 6:15.

o   Os Fariseus -  como um grupo religioso progressista que criticava Jesus por seu desrespeito pelas suas leis de pureza ritual. Eles eram conhecidos por sua interpretação rigorosa da lei judaica e sua ênfase na observância das tradições religiosas

o   Os Saduceus - como um grupo religioso de direita amava a  lucrativa operação no templo. Eles eram conhecidos por sua interpretação mais literal da lei judaica e sua rejeição de crenças populares como a ressurreição dos mortos e a existência de anjos.

o   Herodes, o Grande, um governante judeu que chegou ao poder na Palestina como um fantoche romano em 37 a.C. Herodes era conhecido por sua crueldade e governou com mão de ferro, matando membros de sua própria família e outros que ele considerava uma ameaça ao seu poder. Ele também construiu vários edifícios e monumentos, incluindo o Templo de Jerusalém, mas sua governança foi marcada por tumultos e revoltas. Herodes morreu em 4 a.C. e seu reino foi dividido entre seus filhos.

Jeus ameaçou o status quo e abalou as estruturas dos Saduceus, Fariseus, Romanos e rebeldes. Ele promoveu atos de compaixão e amor, em vez de punição e violência. O amor era o novo padrão do Seu reino de Deus.

Ø  A mensagem revolucionária de Jesus baseada no amor e na compaixão

Aprenda como Jesus foi revolucionário ao atacar a raiz do problema - o mal que muitas vezes amarra as intenções e instituições humanas. Descubra como Ele chamou ao arrependimento, pediu por amor e anunciou que somente Deus deveria ser adorado.

 

B. O chamado radical do Reino de Deus

 - O exemplo de Jesus em abraçar os coletores de impostos e publicanos, que eram odiados pelos rebeldes zelosos por explorar os judeus sob o poder do governo romano.

Ø  é um exemplo de como ele desafiou as normas sociais e religiosas de sua época.

Ø  Os coletores de impostos eram vistos como traidores que exploravam os judeus sob o poder do governo romano, e eram odiados pelos rebeldes zelosos.

Ø  No entanto, Jesus não apenas os abraçou, mas também os convidou para se juntar ao seu grupo de discípulos.

Ø   Isso demonstrou que o chamado radical do reino de Deus ultrapassava a lealdade a outras instituições humanas e que o amor e a compaixão deveriam ser estendidos a todos, independentemente de sua posição social ou política.

Ø  Além disso, Jesus ensinou que a verdadeira riqueza não está nas posses materiais, mas na riqueza espiritual e na relação com Deus. 

                                                                       Conclusão 


        Em suma, o exemplo de Jesus em abraçar os coletores de impostos e publicanos é um exemplo de como ele desafiou as normas sociais e religiosas de sua época e promoveu o amor e a compaixão em vez da violência e da força.

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